Um dos diversos assuntos mega interessantes sobre a evolução da Blockchain é a integração do digital e do físico.
A eliminação de papel na implantação da ferramenta em processos do dia a dia não é nenhuma novidade. Contratos inteligentes, criptomoedas, NFT, tokens, etc. Tudo isso já vem sendo aplicado e seu uso está cada vez mais difundido nos diversos segmentos.
Um dos pontos de mais discussão no BlockchainRio Festival foi o desafio da tokenização de ativos reais.
A luta entre democratizar a abertura de capiais e a regulamentação do mercado financeiro.
É muito comum vermos empresas abrindo capital nas bolsas de valores espalhadas pelo mundo. Uma das formas mais eficientes para aumentar o capital das empresas a fim de realizar novos investimentos e crescer.
Mas qual o tamanho que a empresa precisa alcançar para conseguir esse feito?
Essa é a grande discussão. Como fazer empresas pequenas conseguirem captar recursos como em uma abertura de capital?
Você pode dizer: Crowdfunding!
Mas vamos combinar que não é a melhor solução. É como usar a Magic: The Gathering Online para negociar bitcoin! Isto é, não nasceu para essa finalidade.
A ideia do mercado é, basicamente, como fazer uma “B3” utilizando blockchain para abertura de capital mais simples e rápida para todos os tipos de empresas. O trabalho da B3 é basicamente uma registradora: um local confiável que garante que um ativo não esteja sendo negociado em mais de uma rede.
Tudo que a blockchain disponibiliza. Mas assim nós nos deparamos com a legislação brasileira. Como fazer isso sem que a CVM venha bater em nossa porta?
Ainda não sabemos como. O que sabemos é que é importante matar os intermediários e realizar a relação P2P. Seguindo o conceito principal da blockchain e da descentralização.
Isso é Web3!
A discussão foi boa, calorosa mas que não chegou a nenhuma conclusão! Então, cabe a nós continuar o trabalho com o objetivo de preencher essa lacuna e democratizar o acesso a investimentos.
Vamos ‘tokenizar’ ativos reais!