Enquanto o planeta se move em uma escala geológica, indiferente às nossas metas e conferências, nós, humanos, vivemos o “agora”. A sustentabilidade digital nos lembra que embora a Terra siga em constante transformação, a nossa responsabilidade é agir no presente.
Mas o que isso tem a ver com tecnologia? Muito. Cada linha de código, cada servidor e cada byte também têm um custo ambiental — e uma oportunidade de transformação.
Quando falamos de sustentabilidade, pensamos logo em grandes compromissos globais: zerar emissões de carbono, investir em energias renováveis, adotar políticas climáticas robustas. Mas a transformação também acontece em menor escala, nos detalhes, nas escolhas diárias e até na forma como desenhamos projetos digitais sustentáveis.
O que é sustentabilidade digital?
De acordo com a Stanford Social Innovation Review Brasil, sustentabilidade digital é a integração entre tecnologia e responsabilidade ambiental. A definição é simples, mas ainda enfrenta barreiras dentro das organizações. Muitas vezes, as áreas de tecnologia e sustentabilidade trabalham separadas, o que dificulta criar valor combinado.
Para simplificar, a SSIR identifica três modelos de gestão da sustentabilidade digital:
Terceirização: Empresas mantêm as áreas de tecnologia e sustentabilidade separadas, mas recorrem a parceiros externos para projetos específicos (como eficiência energética e soluções renováveis).
Dois chapéus: Equipes trabalham em conjunto, com liderança rotativa entre diretores de digital, inovação e sustentabilidade, permitindo maior colaboração.
Enraizado: A sustentabilidade digital é incorporada à cultura organizacional, envolvendo todos os colaboradores e influenciando indicadores de desempenho, bônus e metas corporativas.
Esse último modelo, apesar de mais complexo de implementar, é o que mais favorece resultados de longo prazo, estimulando inovação e engajamento em toda a empresa.
Como aplicar sustentabilidade em projetos digitais
Sustentabilidade digital não se resume a reduzir o consumo de energia em data centers. Ela envolve uma série de práticas que podem ser aplicadas em qualquer negócio:
- Código eficiente: Quanto mais otimizado, menor a demanda de processamento e, consequentemente, o consumo energético.
- Infraestrutura em nuvem consciente: Optar por provedores que investem em energia renovável e adotam boas práticas ambientais.
- Ciclo de vida prolongado: Desenvolver produtos digitais escaláveis e atualizáveis, evitando o desperdício de recursos e a obsolescência programada.
Essas reduzem o impacto ambiental da tecnologia e melhoram a performance e a competitividade das empresas que as adotam.
Sustentabilidade como diferencial competitivo
Segundo a PwC, 79% dos investidores globais já consideram as práticas de sustentabilidade (ESG) como critério essencial de decisão. Isso significa que empresas que apostam em inovação sustentável não só reduzem o impacto ambiental, mas também aumentam sua atratividade no mercado.
Na Orbital, por exemplo, neutralizamos a emissão de CO₂ de todos os nossos projetos digitais. Isso mostra que é possível entregar tecnologia de ponta e, ao mesmo tempo, assumir um compromisso com o meio ambiente.
No fim das contas, falar de sustentabilidade em projetos digitais é falar de responsabilidade. Se no mundo físico já aprendemos que não existe “planeta B”, no digital precisamos trilhar o mesmo caminho.
Sustentabilidade digital é a integração entre tecnologia e responsabilidade ambiental.
O futuro é digital e verde, mas a mudança acontece agora. Na Orbital Company, acreditamos que inovação e sustentabilidade digital caminham juntas.
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