Orbital

Lembra do filme A Origem? Nele, uma ideia simples plantada no subconsciente muda tudo. No mundo digital, o UX (User Experience) funciona de forma parecida: pequenos ajustes invisíveis podem gerar resultados extraordinários. A diferença é que aqui, em vez de sonhos, estamos falando de algo bem concreto: receita real.

O UX design deixou de ser um “detalhe de usabilidade” e se tornou diferencial competitivo. Empresas que dominam a experiência do usuário aumentam conversões, reduzem custos e constroem relacionamentos duradouros.

UX que vende: o design invisível que movimenta

Um bom projeto de ux focado no usuário expande as chances de sucesso e receita.

Os Três Pilares do UX que Converte (Segundo o Think with Google)

1. Conteúdo: O que realmente importa

Não adianta ter o site mais bonito do mundo se ele não entrega o que o usuário busca. O Canva exemplifica isso perfeitamente: desde 2013, investe em funcionalidades cada vez mais intuitivas, o que o colocou como líder de mercado no nicho.
Em outras palavras:
– Mapear as reais necessidades dos usuários (não o que você acha que eles precisam)
– Estruturar informações de forma hierárquica e escaneável
– Usar linguagem clara que conecta com o público-alvo

2. Velocidade: cada segundo conta (Literalmente)

Um site que demora para carregar é como uma loja com a porta emperrada. As pessoas simplesmente desistem. Dados da Think With Google mostram que a probabilidade de abandono aumenta 32% quando a velocidade de carregamento vai de 1 para 3 segundos.

Otimizações que fazem diferença:
– Compressão de imagens sem perda de qualidade
– Entrega de conteúdo geograficamente otimizada
– Code splitting (divisão de código) em aplicações complexas

3. Design intuitivo: o caminho deve ser óbvio

A criadora do Canva, Melanie Perkins, identificou a dificuldade que estudantes tinham com interfaces complexas como Photoshop e decidiu concentrar todas as possibilidades em uma ferramenta online projetada inicialmente para um público leigo.

O Canva tornou-se uma ferramenta intuitiva de design para leigos através de uma boa ux.

O Canva tornou-se uma ferramenta intuitiva de design para leigos através de uma boa experiência do usuário.

Cases reais: pequenas mudanças, grandes resultados

Amazon Brasil: obsessão pelo cliente que virou ciência

A Amazon Brasil implementou funcionalidades que parecem simples, mas revolucionaram o e-commerce nacional. A “Compra em 1 clique” permite que usuários com dados cadastrados efetuem compras literalmente com um clique, eliminando etapas desnecessárias do processo.
O diferencial oculto: Sistema de sugestões baseado em histórico de busca que torna a experiência personalizada. Seções como “clientes que compraram este produto também compraram” auxiliam a guiar o consumidor pela plataforma.
Resultado: Redução drástica no abandono de carrinho e aumento na frequência de compra por usuário.

Nubank: como transformar complexidade em simplicidade

O Nubank surgiu para descomplicar os serviços financeiros, transformando problemas complexos e burocráticos das instituições financeiras em uma experiência intuitiva, acessível e humana.
A estratégia de UX: Linguagem humanizada e processos simplificados. Em vez de “Consultar saldo disponível para saque”, usam “Quanto posso sacar?”.
Impacto financeiro: Cresceu para mais de 107 milhões de clientes no Brasil, tornando-se o maior banco digital independente do mundo.

Netshoes: o poder dos reviews de usuários

A Netshoes revolucionou o e-commerce esportivo brasileiro ao levar os reviews dos usuários mais a sério do que as especificações técnicas dos fabricantes.
A estratégia: Priorizou feedback real de clientes sobre especificações do fabricante. A pergunta que guiou a estratégia foi: “Em quem você confia mais: nas especificações do fabricante ou no que usuários reais dos produtos dizem?”
Resultado: A empresa aumentou a conversão em 2% após testes A/B, um resultado excelente em um mercado altamente competitivo. Desde 2007, implementou diversas plataformas (e-commerce, mídia programática, Analytics e CRM) para otimizar a experiência do usuário.

Processo correto- O manual Orbital:

1. Pesquisa primeiro
– Entrevistas com usuários para entender comportamentos reais;
– Análise de dados para identificar pontos de abandono;
– Mapas de calor para ver onde usuários realmente olham e clicam.

2. Definição do problema
– Identifique o gap entre o que usuários querem e o que estão conseguindo;
-Quantifique o impacto potencial de resolver esse problema.

3. Formação de hipóteses
– “Se fizermos X, então Y vai acontecer porque Z”;
– A base das suas hipóteses deve ser os dados, não opinião.

4. Testar (e testar e analisar)
– Testes A/B para validar hipóteses;
– Significância estatística para confiar nos resultados;
– Estratégia de UX: Como Implementar Design que Converte.

Mapeamento da Jornada do Usuário (sim, mais um manual da Orbital)

Identifique cada ponto de contato e possível ponto de fricção:

  • Consciência: Como usuários descobrem você?
  • Consideração: O que os faz considerar sua solução?
  • Decisão: Que informações precisam para decidir?
  • Compra: Onde podem empacam no processo de compra?
  • Retenção: Como mantê-los engajados pós-compra?

Hierarquia de Informações

  • Use a regra 5-3-1:
  • 5 segundos: Usuário entende o que você faz
  • 3 segundos: Identifica como você resolve o problema dele
  • 1 segundo: Sabe qual próximo passo tomar

Pensamento Mobile-First

Com mais de 60% do tráfego vindo de dispositivos móveis, você PRECISA considerar:

  • Botões e ícones clicáveis de pelo menos 44px
  • Navegação otimizada para polegares
  • Formulários que funcionam com preenchimento automático
  • Carregamento otimizado para redes mais lentas

 

O ROI do bom UX: é sobre pessoas (sempre)

Quando falamos de UX que vende, não estamos manipulando usuários, mas sim removendo barreiras que impedem pessoas de alcançar seus objetivos. Na Orbital, aplicamos essa filosofia em cada projeto. Criamos experiências que conectam pessoas com soluções de forma natural e eficiente. Porque no final das contas, o melhor UX é aquele que se torna invisível, onde usuários conseguem o que querem sem pensar no processo.
E quando isso acontece, aí sim você tem design que, além de impressionar, realmente vende.


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