Hoje vamos sair um pouco do óbvio e falar de um tema que pode parecer distante da sua rotina, mas que, na prática, define o ritmo de toda a transformação digital que estamos vivendo. Estamos falando dos chips. Esses “cérebros de silício” do tamanho de uma unha que fazem bilhões de cálculos por segundo e hoje movem desde seu feed de memes até disputas geopolíticas dignas de ficção científica.
Até pouco tempo atrás, chips eram assunto técnico demais para sair da TI. Hoje, eles estão no centro de uma revolução e da capa dos jornais de negócios. Entender isso é quase como ler o roteiro do futuro antes de todo mundo.
A Nvidia, que já era referência em placas gráficas para gamers, se tornou a empresa mais valiosa do mundo em julho de 2025, ultrapassando Apple e Microsoft e atingindo um valor de mercado de mais de US$ 4 trilhões.
Mas o que ela faz exatamente e por que isso importa para qualquer empresa que quer inovar?
Do jogo para a inteligência artificial
A Nvidia cresceu como referência em GPUs (unidades de processamento gráfico), mas foi com a popularização da IA generativa que seus chips se tornaram essenciais. Diferente dos processadores tradicionais (CPUs), as GPUs conseguem processar múltiplas tarefas em paralelo com alta velocidade, algo indispensável para treinar e executar modelos de IA como ChatGPT, Gemini e Bard.
Ou seja: para cada modelo inteligente, existem bilhões de cálculos rodando por segundo e os chips da Nvidia estão lá.
De acordo com o Relatório Global de Tecnologia da Bain & Company, O mercado de hardware e software relacionados à Inteligência Artificial (IA) deve crescer entre 40% e 55% ao ano, atingindo entre US$ 780 bilhões e US$ 990 bilhões até 2027, impulsionado por empresas de tecnologia, data centers e setores que adotam IA em escala. É uma corrida diária entre todas as grandes empresas para abocanhar sua fatia.
O mercado de hardware e software relacionados à Inteligência Artificial (IA) deve crescer entre 40% e 55% ao ano.

O mercado de hardware e software relacionados à Inteligência Artificial (IA) deve crescer entre 40% e 55% ao ano.
Chips como motor da transformação digital
Essa corrida pelo “cérebro” da IA está gerando impactos em diversas áreas:
- Adoção em massa de IA: soluções que antes exigiam supercomputadores agora podem rodar em servidores otimizados com GPUs. Isso barateia o acesso e acelera o uso da IA em negócios de todos os portes.
- Estratégia de produto: grandes empresas estão redesenhando seus modelos de negócios com base na IA embarcada — da análise de dados à automação do atendimento.
- Geopolítica dos dados: países e empresas que dominam essa cadeia de suprimentos terão mais poder nos próximos anos. Por isso, países como EUA, China, Coreia e Japão estão investindo pesado em chips.
E onde entra sua empresa nessa história?
Mesmo que você não esteja desenvolvendo uma IA própria (ainda), o impacto é direto:
- Se sua operação depende de tecnologia, os chips definem custo, velocidade e capacidade.
- Se sua estratégia inclui IA, saber como ela roda é tão importante quanto saber o que ela faz.
- Se você quer escalar, entender a infraestrutura por trás das soluções é o primeiro passo para escolher certo (e não só o mais popular)
E a Orbital?
A gente desenvolve soluções com IA que não precisam de um exército de servidores, mas que são pensadas para escalar com inteligência.
- Já criamos modelos que rodam de forma leve, integrada e eficiente.
- Já ajudamos empresas a escolher entre usar uma API pronta ou treinar um modelo próprio.
- E sabemos que não é sobre o chip mais caro, e sim sobre a solução mais estratégica.